5ª final europeia alcançada pelo Porto, sendo que nas 4 finais antes alcançadas, apenas numa o Porto vacilou, na altura a Taça das Taças, perdida para a Juventus, em 1983/84. De realçar que o Porto tem um aproveitamento de 75% nas finais em que já participou;
Quanto ao jogo dito, foi aquilo que se esperava. Um Villarreal crente na remontada, que asfixiou o Porto nos minutos iniciais, não o deixando construir a partir do meio campo, obrigando-o a fazer as transições maioritariamente pelos flancos.
O 1º golo surgiu, naturalmente, face à pressão que o Villarreal ia exercendo, apesar de este ter sido precedido por um fora de jogo claro de dois jogadores do submarino amarelo. Agora a ver se a MARCA inventa farnéis à conta disto;
O Porto mostrou a sua extraordinária capacidade de gestão e de saber sofrer, com um Helton em grande plano. Lá a frente igualmente em bom plano só Guarin, a servir bem os homens da frente, Fernando, a ser o polvo do costume e Hulk, a tentar tirar partido das suas arrancadas;
E seria mesmo Hulk a marcar, com a defesa espanhola a deixá-lo escapar em direcção à grande área e este a chutar para o golo, com a bola ainda a desviar num defesa do Villarreal;
Na 2ª parte, o Porto sereno e a trocar bem a bola, ainda se colocou em vantagem, pelo inevitável Falcao, mas com o passar do jogo, com a entrada das segundas linhas, o progressivo desinteresse face ao resultado e um Villarreal disposto a deixar boa imagem, fez com que tudo redundasse num 3-2.
É pena, pois não gostamos de perder, quanto mais levar 3 golos (coisa rara) e assim se acabou uma longa série de vitórias fora de casa para a Liga Europa. Desejo as melhoras para Fernando e Rodriguez.
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