terça-feira, 29 de março de 2011

IDEIAS PARA O BEIRA-MAR (FICÇÃO)

Paulo Futre deu o mote do jogador chinês:



Este repto só pode ser levado a cabo por uma das poucas equipas da I Liga que tem um jogador chinês.



Isto traria imensas vantagens ao Beira-Mar: viriam pessoas da China, em charters, todas as semanas, para ver os jogos; o Beira-Mar ficaria com as comissões dos restaurantes e dos museus chineses; poria os chineses a vender bilhetes nos seus restaurantes, etc. Este é um mercado que o Beira-Mar não pode ignorar. Ainda por cima, os chineses vão sendo em maior número na cidade de Aveiro.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"THIS IS PORTUGAL": NAVAL 2-2 BEIRA-MAR

Há coisas que só acontecem mesmo neste país. Ontem, foram assinalados nada mais nada menos do que 3 (!!!) penaltis contra o Beira-Mar. Já não é a primeira vez que o Beira se vê lesado, esta época, quando joga derbys do Centro, fora de casa. Em Coimbra foi o que se viu...


O Beira apresentou-se para este jogo com o sistema habitual, 4-3-3, com a ligeira alteração do recuo de Renan para defesa esquerdo e com Élio no onze inicial. A estratégia passava por deixar a aflita Naval com o controlo do jogo, aproveitando-se das brechas e dos nervos que iriam aparecer com o decorrer do encontro. E foi pressionante que começou a Naval, com a salvação em mira, pondo Rego por diversas à prova. Tendo só um objectivo em mente, a Naval descurou a defesa, jogando com a linha defensiva muita alta, o que lhe viria a ser fatal, aos 22', quando Djamal rouba uma bola a Bolívia e faz um passe de morte para Tatu, que executa um chapéu eficaz a Salin.

Era a Naval que dominava, mas o Beira mostrou mais uma vez um dos seus pontos fortes: o contra ataque. Poucos minutos viria o 1º penalti para a Naval: aos 25', Fabio Junior é rasteirado por Hugo, na grande aérea. Para felicidade dos visitantes, o mesmo falharia o penalti, rematando muito por cima. O jogo foi decorrendo, com a Naval a correr atrás do prejuízo, só que seria o Beira a ampliar a vantagem. A acabar a 1ª parte, Artur na sequência de uma jogada confusa, em que Tatu fica isolado perante Salin, mas o assistente José Ramalho levanta a bandeirola, no entanto, Jorge Sousa mandou jogar e o brasileiro assiste Artur, que marca de baliza aberta. O banco da Naval exaltou-se e consequentemente, Mozer seria expulso por protestos.

 

O Beira partia, assim, para a 2ª parte com boas hipótese de conquistar mais uma vitoria forasteira. Só que Jorge Sousa já havia decidido roubar o protagonismo aos jogadores. Talvez tenha tido pena da Naval ou teve uma dor na consciência, por ter contrariado o seu auxiliar no lance do 2º golo do Beira, decidindo dar 2 penaltis, de rajada, nos últimos minutos à Naval. Aos 82´, Bruno Moraes cai numa disputa com Renan e o árbitro assinala castigo máximo. 4 minutos mais tarde, novo penalti, depois de um alegado derrube de Yohan Tavares a Michel Simplício. Manuel Curto foi o autor de ambos. Segundo ABOLA, houve contacto mas os penaltis foram algo forçados. Ou seja, podemos dizer que contra os grandes estes penaltis não seriam marcados e em Inglaterra, seguir-se-ia o jogo, encarando-se os lances como normais.
              

Concluindo, o Beira manteve o hábito de trazer pontos fora de casa, e, ao mesmo tempo mostrou aquela que tem sido a sua sina ao longo desta temporada: as más arbitragens. Apesar de o Beira se ter escondido do jogo na 2ª parte, não merecia este desfecho.







quinta-feira, 17 de março de 2011

O "NOVO" BEIRA-MAR SEGUNDO LUÍS FREITAS LOBO

"Saiu Jardim, entrou Rui Bento, mas a equipa permanece com igual identidade. Nem o contrário seria de esperar. Existem, porém, algumas especificidades de movimentação que (em 4x3x3) percebe-se Bento quer ir metendo no jogar da equipa, sobretudo a atacar ou a sair desde trás. Nota-se na forma como Renan sai mais da meia-esquerda do triângulo do meio-campo, o mesmo lado onde surgiu Yartley a procurar movimentos mais interiores do que o anterior dono do lugar (Tatu, Wilson Eduardo, Artur). Na outra faixa maior verticalidade (com Artur). O regresso de Djamal, monstro de posicionamento e pressão, permitiu-lhe (de Alvalade para o Paços) redesenhar o meio-campo para um pivot único.
É engraçado notar como a equipa varia a forma de atacar através da troca do ponta-de-lança (Ronny mais fixo tornava o 4x3x3 ofensivo mais posicional, Tatu mais móvel torna-o mais susceptível de trocas posicionais). Rui Sampaio está, esta época, um jogador mais invisível, mas tacticamente é chave para equilibrar a equipa. Um onze com uma boa base para preparar o futuro."


in Planeta do Futebol

sábado, 12 de março de 2011

SOMOS DE 1ª!!!!!!!!!! BEIRA-MAR 3-1 PAÇOS DE FERREIRA

E à 3ª foi de vez. Desde que começei com este blog, só tinha feito crónicas para derrotas do Beira-Mar. Todas elas injustas, umas mais do que outras. Ontem, o Beira pôs fim a um jejum de 8 jogos sem ganhar e voltou a ganhar no Municipal de Aveiro, coisa que ainda não tinha acontecido este ano. Foi, igualmente, o 1º triunfo de Rui Bento ao leme do Beira-Mar.


O Beira entrou para esta partida desfalcado de unidades como João Luiz e Wilson Edurado, pelo que Rui Bento optou por Renan a médio centro a acompanhar Rui Sampaio, dando a lateral esquerda a André Marques. Na frente de ataque, decidiu colocar Yartey no centro, deslocando Tatu para o flanco direito, opção pouco habitual para o esquema da equipa. E a verdade é que deu resultado. Logo aos 2´, o Beira desenvolve uma grande jogada de ataque, deixando de surpresa os pacences: Renan dá para Artur, que descobre Yartey na esquerda, que cruza rasteiro para Tatu concretizar fácil. Melhor iníco era impossível.


Pouco depois, o Paços reagiu com uma bola ao poste pelo ex-aurinegro André Leão. A vantagem aveirense permaneceu durante toda a 1ª parte, com o Paços a ter mais posse de bola, mas a barrar num Beira concentrado, com as linhas baixas e a jogar para o erro do adversário. Na minha opinião, não me agrada muito ver o Beira, em vantagem, a jogar em casa, e a não assumir o comando das operações, mas tal estratégia talvez se tenha devido ao valor do adversário em termos ofensivos.


Na 2ª parte, o Paços entrou decidido a mudar o rumo dos acontecimentos, enquanto que o Beira ia tentando entrar em crescendo na partida, com o protagonista a ser Renan. Só que foi, o Paços a marcar, com um cabeceamento de Rondon, que já passou por Aveiro, a cruzamento de Pizzi, aos 64'. Nesta altura, muitos pensavam que o fantasma recente voltaria para atormentar a equipa. Só que, felizmente, tal não aconteceu.

O Beira assumiu o jogo, a partir da entrada de Gang, subiu as linhas, foi empurrando o Paços, até que o golo surgiu no seguimento de um livre, em que Rui Sampaio em posição regular assiste para Djamal remater com fúria, daqueles lances que bem podia ter ido paras as nuvens, muito parecido com o golo marcado, em casa, frente à Académica.

Depois, o Beira-Mar foi gerindo, com o Paços a apostar no futebol directo, através de passes longos, sem grande resultado. Aos 80', Leonel Olímpio é expulso por agressão a Gang, no entender do árbitro. Contra um Paços desfalcado, o Beira fez notar a sua superioridade numérica, pondo Cássio à prova por diversas vezes. Foi num livre fora da áerea, a favor do Beira-Mar, que chegou o 3º, com Sérgio Oliveira a tocar para Renan mandar um dos seus "balázios" já conhecidos pelos adeptos, sem hipóteses para Cássio.

O Beira-Mar, tem agora a manutenção praticamente garantida, o que já merecia há muito tempo, mas que lhe foi negado quer por mérito próprio quer pelo mérito de "terceiros". O que se pede até ao final da temporada é que continuem a jogam bom futebol, não baixando os braços, afim de deixarem uma boa imagem para a equipa. Acabar entre os 8 primeiros deve ser o objectivo destre grupo competente e trabalhador. Rui Bento está de parabéns, pois até não inventou até cumpridas as metas, sendo que agora é que terá tempo para impor as suas ideias ao grupo.


RESUMO DO JOGO